Peças do acervo pessoal dos arquitetos e também lançamentos personalizam os ambientes
Foto: Zeca Wittner
Ana Paula Garrido ? O Estado de S.Paulo
Mais que lançamentos, as peças de design da Mostra Black têm um apelo quase afetivo, afinal, algumas fazem parte do acervo dos arquitetos. É o caso do carrinho de chá, de Jorge Zalszupin, e da cadeira de inox, de Zaha Hadid, no Estúdio da Chef, criado por Renata Seripieri e Tatiana Kamogawa. O carrinho foi comprado por Renata no antiquário Teo há alguns anos. ?Além de ser uma peça bacana, que a gente adoraria ter em casa, a parte de cima é uma bandeja que pode ser retirada?, conta Tatiana. A Z-Chair, outra peça adquirida por Renata, faz um contraponto com a Bowl Chair, de Lina Bo Bardi. ?É uma homenagem às mulheres. Vemos o que Lina fez na década de 50 e o que a Zaha faz hoje?, diz Tatiana. Débora Aguiar também usou obras de sua coleção pessoal no living de 100 m². Bem na entrada, a escultura de ferro de Amilcar de Castro ao lado da poltrona Voltaire, de Sergio Rodrigues, dão peso ao ambiente, acredita ela. Entre as novidades, destaque para a cadeira Filzka, lançada no Salão de Milão deste ano, em abril, que reflete o verde-limão do teto da suíte de Consuelo Jorge. A cor vibrante também surge na cadeira Nub, de Patrícia Urquiola, responsável por quebrar a monotonia da biblioteca criada por Olegário de Sá e Gilberto Cioni. Se a proposta é trazer sofisticação, a poltrona St. Germain cumpre o papel no hall de entrada de João Armentano. O toque artesanal também se faz presente no mobiliário. Que o diga a poltrona italiana na sala de banho de Osvaldo Tenorio, que a escolheu pela excelência da técnica de corte e encaixe.
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