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Crônicas filosóficas

Amor e ódio: irmãos gêmeos

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Por Jair Barboza
Atualização:
Fonte: vida-estilo.estadao.com.br/comportamento/ Foto: Estadão

 

Amor e ódio são irmãos gêmeos. No mesmo ventre gerados, do mesmo parto nascidos.

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Muitas vezes o AMOR SE TORNA ÓDIO. E inversamente, muitas vezes o ÓDIO SE TORNA AMOR.

Assim, não à toa, temos a experiência de pessoas que se amam, mas num dado momento veem nascer o sentimento de ódio, o qual por vezes leva a crimes e suicídios passionais. Mas também temos a experiência de pessoas que se odeiam, mas num dado momento veem nascer o sentimento de amor.

Esse fenômeno de uma coisa converter-se no seu contrário só é possível porque o contrário já estava nela. Mas então não era propriamente o seu contrário, mas uma parte dela.

Amor e ódio são, pois, irmãos gêmeos, siameses que não conseguem nem querem separar-se, e que, com pulsos firmes, regem a nossa vida.

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Por isso, cara leitora: Está amando? Negocie com o ódio, para que este respeite o amor. Está odiando? Negocie com o amor, para que este acalme o ódio.

Evite encarar essa alternância como um estado de impotência. Em verdade, reconhecer a mão brônzea dessa alternância pode até conduzir à SERENIDADE diante da vida. Ou, como certa vez me disse um amigo: "Desencana que a vida engana".

 

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