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Crônicas do cotidiano

Traídos

- Alô?

Por Ricardo Chapola
Atualização:

- (...)

- Ah, você... Tudo ótimo.

- (...)

- Não me interessa mais como você esteja.

- (...)

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- Grosseria? Grosseria foi a tua de ter me tratado como cachorro ontem à noite. Aliás, acho que você não teria coragem de fazer isso com seu poodle, né? Coitadinho... Chega, Cláudio, chega!

- (...)

- Eu não estou sendo intransigente, estou é por aqui de tudo que você teve feito desde que voltamos de Amsterdã. Fui tolerante demais isso sim, generosa demais com quem não merecia.

- (...)

- Me diga onde você merece meu amor, Cláudio? Por acaso ele é ainda mais insignificante depois de você já tê-lo trocado por aquela vadiazinha de segunda? Está escrito idiota na minha testa?

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- (...)

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- Uma segunda chance? Foram uma, duas, três! Tola fui de ter dado, de tê-lo perdoado depois de  te pegar com a Pâmela na nossa própria cama... Seu, seu... Seu cafajeste!

- (...)

- Olha Cláudio, suma da minha vida, ok? Acho que estou satisfeita com um aprendizado tão rico: a traição com o brinde do par de chifres estiveram de bom tamanho. (risada sarcástica) E eu ainda viajando feliz e contente com você pela Europa, curtindo uma vida sonhada que nem cheguei a ter por causa da sua cachorrice. Você não tinha esse direito, Claúdio!

- (...)

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- Cala a boca. Eu não quero mais ouvir sua voz.

- (...) (...) (...)

Tu tu tu

- Amor, quem era?

- Ninguém. Agora vem cá que eu tô precisando de um beijo.

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