Parece difícil aceitar que uma vozinha ou vozinho façam sexo, certo? Mas a saúde plena também depende de uma vida plena e, neste contexto, o sexo está incluído.
O sexo após os 60 anos é um pouco diferente daquele praticado na juventude. A frequência é menor, mas as expectativas em relação à performance e beleza também são. O que pode atrapalhar são as dificuldades fisiológicas e, outras vezes, as sociológicas e religiosas. O homem sente que não é mais capaz de ter uma ereção e a mulher acredita que como a fase de reprodução já passou não deve mais fazer sexo.
Com o surgimento do medicamento contra a disfunção erétil, muitos casais mais velhos redescobriram o prazer sexual, mas é bom que se saiba que um bom acompanhamento médico faz toda a diferença, pois estes remedinhos são contraindicados em pacientes com problemas coronários por serem vasodilatadores. Fique atento!
O uso de alguns medicamentos também pode reduzir o apetite sexual, mas existem opções com menos efeitos colaterais. Estas questões podem ser facilmente resolvidas com uma boa conversa com seu médico de confiança.
Um alerta importante são as doenças sexualmente transmissíveis. Para quem vai praticar sexo é bom lembrar que elas não escolhem idade para aparecer. Por isso, informe-se sobre qual a melhor forma para se cuidar.
A ciência e a medicina evoluíram muito e possibilitam hoje que os idosos tenham vida sexual ativa. Mas de nada adianta a evolução se a cabeça não evoluir e o sexo não for aceito como uma prática normal e aceitável em qualquer idade. Cuide do seu bem-estar e viva mais e melhor.