Dança das cores

Quando acertar o tom na hora de pintar as paredes da sala faz toda a diferença

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Por Marcelo Lima
Atualização:

Abrir mão de brancos, gelos e crus na hora de pintar as paredes da casa, definitivamente, não é para qualquer um. À parte o receio de se sentir um estranho no ninho, a decisão de viver em meio a cores intensas leva tempo para amadurecer. Mas, uma vez tomada, parece ser certeira. 

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“A tinta é, ainda hoje, o recurso mais barato para promover mudanças radicais na decoração. Ela é infinitamente mais barata que qualquer outro revestimento de parede e, mais ainda, quando comparada aos tecidos e aos papéis”, afirma o arquiteto Diego Revollo, que diz testemunhar nos últimos anos um significativo aumento de interesse por tonalidades até pouco tempo nada comuns na pintura de interiores residenciais.

Segundo ele, estamos vivendo uma época mais democrática em relação ao uso de cores nas paredes. “O cinza, uma espécie de tom precursor, já está totalmente assimilado pelo mercado. No momento, percebo que vem crescendo, sobretudo entre os mais jovens, a procura pelas cores primárias e mesmo pelo pink ou cítricos”, argumenta Revollo. 

Opinião, aliás, compartilhada por quatro outros arquitetos presentes nesta reportagem: Marcelo Rosset, Marco Aurélio Viterbo, Luciana Pastore e Maria Paula Giuliano. Todos envolvidos na montagem de livings com paredes coloridas em tons pouco convencionais, como o azul, o vermelho e o amarelo. Uma ideia que pode não parecer nova, mas que vem ganhando fiéis adeptos entre arquitetos e clientes. Como você confere nos projetos a seguir.

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