PUBLICIDADE

Apartamento com planta flexível ganha estilo industrial

Moradora quis que decoração fugisse de tons suaves e apostou em preto, cinza e amarelo

Por Natalia Mazzoni
Atualização:
No projeto do SP Estúdio, a iluminação é feita em trilhos com lâmpadas Par 20, de LED. O aparador de madeira é da Desmobilia Foto: Mariana Orsi/Divulgação

Para que este apartamento na Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo, ficasse na medida para a jovem moradora, não foi preciso quebrar paredes. Sua planta de 70 m² é livre, ou seja, cada morador decide o tamanho e a disposição dos espaços.

PUBLICIDADE

Aqui, boa parte da metragem foi reservada para a área social, dividida entre salas de TV e de jantar e cozinha. “Sobrou espaço até para um banco para junto da janela da área de serviço; é mais um espaço para ocupar”, conta Patricia de Palma, do SP Estúdio, arquiteta responsável pelo projeto.

Um dos pedidos da moradora foi que a decoração tivesse estilo industrial, longe de temas e cores ditos “femininos”. “A estrutura do apartamento colaborou para que a gente alcançasse esse objetivo, já que o piso é de cimento queimado e o teto tem concreto aparente”, diz.

Para tirar proveito desses elementos e trazer ainda mais a identidade industrial ao projeto, a arquiteta instalou as luzes em uma eletrocalha que percorre todo o imóvel. “Não queria rebaixar o teto para colocar luminárias, não caberia na nossa proposta. Colocamos spots no trilho, instalado a 15 cm de distância do teto, que podem ser ajustados em várias direções, de acordo com o clima que a moradora quer criar”, explica Patricia.

No lavabo, a pia deu lugar a um tonel de ferro pintado de azul – mais um elemento pensado para que o apartamento tivesse cara de loft industrial, assim como as paredes de tijolinhos aparentes e as portas de correr usadas em quase todos os cômodos.

Outra preocupação do projeto foi criar o máximo possível de espaços de armazenamento. “Fizemos um móvel baixo que percorre toda a lateral do jantar e sala de TV, com alguns nichos abertos e outros fechados. Na cozinha, investimos em grandes gavetas e prateleiras. Na suíte, o guarda-roupa vai de parede a parede”, comenta. Na discreta área de serviço, uma extensão da cozinha, não se veem os utensílios, todos acomodados em armários de madeira – até mesmo a máquina de lavar.

Nos móveis, acessórios e revestimentos, preto, cinza e amarelo são as cores predominantes, aparecendo no sofá, nas cadeiras de diferentes modelos do jantar, na roupa de cama e nas bancadas da cozinha. “Como os revestimentos e a iluminação têm linguagem marcante não era preciso muito mais.”

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.