Flores do campo

A mudança de estação aquece a produção e renova as variedades no mercado

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Por Marina Pauliquevis e Natalia Mazzoni
Atualização:

A produção de flores em sítios e fazendas do País está a pleno vapor. Com a chegada da primavera, e seus dias mais longos e ensolarados, cresce a produtividade das espécies cultivadas o ano inteiro e outras, típicas da estação, surgem no mercado. “Quando vejo frésias na Ceagesp, sei que a primavera chegou”, diz a florista Helena Lunardelli, sobre as florezinhas coloridas encontradas com facilidade na feira de flores de São Paulo nesta época.

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Outras espécies da estação, como ranúnculos, anêmonas e cosmos, fazem a festa de quem trabalha com flores ou só quer deixar a casa no clima da primavera. Mas aquelas mais conhecidas dos consumidores também marcam presença, em novas versões e com qualidade redobrada. “O mercado de flores brasileiro está muito bem e deve ter crescimento no faturamento entre 8% e 10% este ano”, afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Kees Schoenmaker. “Temos uma produção estável de diversas espécies, como rosas e crisântemos, e, estes últimos, com custo mais baixo.” O resultado é que apenas 5% das flores consumidas no País são importadas. 

A região de Holambra continua sendo uma referência no mercado nacional, mas seus produtores foram se espalhando por outras cidades do interior paulista e chegaram até o sul de Minas. No total, são 8 mil produtores dedicados a flores e plantas no Brasil; 2.266 só em São Paulo, segundo o Ibraflor. São produzidas cerca de 350 espécies, com mais de 3 mil variedades. E no ranking de vendas da Ceagesp, que abriga o principal ponto de venda do País, rosas, orquídeas e lisiantos estão entre as mais vendidas – e queridas.

O Casa visitou quatro produtores de diferentes perfis – três no interior de São Paulo e um em Minas –, para mostrar onde nascem as flores. Desses sítios e fazendas, saem plantas que abastecem o País inteiro. E podem ajudar a levar um pouco mais de cor para dentro de casa, não importa se compradas no supermercado ou na floricultura mais exclusiva. Acompanhe o passeio. 

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