Nas nuvens

Universo e fenômenos naturais inspiram novas luminárias da Bertolucci

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Por Marcelo Lima
Atualização:
Abajur da série Alma, de Guto Requena Foto: divulgação

Uma das mais tradicionais empresas de iluminação de São Paulo, a Bertolucci, desde a sua fundação instalada na Vila Romana, zona oeste da cidade, apresentou na semana passada sua mais nova coleção de luminárias. Entre os lançamentos, projetos de três designers de destaque da cena paulistana. Além de duas peças assinadas pelos designers da casa.

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De Guto Requena, a série Alma se propõe a resgatar a memória dos lustres de cristal, a partir da sobreposição de várias peças no material, dando origem a luminárias contemporâneas. A coleção visa ainda a valorizar os artesãos vidreiros – profissionais detentores de técnicas milenares, muitas em vias de desaparecer – e tem como atrativo adicional seu apelo ecológico. Além do vidro 100% reciclado, emprega lâmpadas de LED e componentes de cortiça, todos materiais de baixo impacto, na sua confecção. 

Em sua segunda coleção para a Bertolucci, o arquiteto e designer Maurício Arruda demonstra perfeita compreensão do ideário da marca. Em particular, de um aspecto nostálgico, ligado ao cotidiano de uma São Paulo em vias de se industrializar, que ele revive na linha Araucária, inspirada nos postes de iluminação pública de Londrina, cidade onde nasceu. 

Detalhe da luminária Oito, da Oficina Bertolucci Foto: divulgação

Seu olhar sobre as árvores típicas de sua região deu origem ainda a luminárias onde globos de vidro, pendentes na ponta de arcos metálicos, ganham articulação em seus apoios para servir tanto como lustre quanto como abajur lateral. Já na série Universo, a observação do designer se desloca para a Lua que inspira peças que funcionam por reflexão da luz solar. 

Uma temática explorada também pelo designer e cenógrafo Marko Brajovic, que foi buscar nos fenômenos naturais inspiração para compor as luminárias Luna e Liana. A primeira, sugerindo a Lua em todas a suas fases. A outra, no movimento das lianas, um tipo de cipó que cresce e se contorce em direção à luz.

Por fim, a Oficina Bertolucci assina dois projetos: a luminária de chão Mube, que faz homenagem ao Museu da Escultura de São Paulo e surpreende pelo tamanho de seu refletor cilíndrico em contraposição à elegância de sua haste, e a Oito, criada para atender à toda família – a versão abajur, além de decorativa, pode bem servir para iluminar a mesa de trabalho.

Pendente da série Alma, de Guto Requena Foto: divulgação

 

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