PUBLICIDADE

A Moda e a Cidade: Ana Strumpf

A designer e ilustradora que acaba de voltar a São Paulo fala das mudanças que percebeu na cidade, do estilo das pessoas e de seus lugares favoritos

Por Helena Tarozzo
Atualização:
"Sinto São Paulo com uma moda muito eclética, mas que ainda é um pouco escondida", diz Ana Strumpf 

Se você acompanha moda nas redes sociais, já deve ter se deparado com algum dos trabalhos de Ana Strumpf por aí. Além de trabalhar com design de produto, de interiores e decoração, são delas aquelas ilustrações divertidas que estampam capas de revista de moda internacionais - e fazem a cabeça das fashionistas, diga-se de passagem.

PUBLICIDADE

O universo da moda tem cadeira cativa na vida de Ana, que já foi dona da loja Garimpo + Fuxique, onde vendia roupas de estilistas conceituados e peças de arte e design, já fez editoriais para várias revistas e atualmente é colunista da Vogue Brasil. De volta a São Paulo há quatro meses, após passar uma temporada de quatro anos em Nova York, ela conta quais são as principais diferenças de estilo entre as duas metrópoles. E claro, as principais novidades que encontrou por aqui quando voltou. Tirando o trânsito e o boom dos shoppings, diz ela que só teve boas surpresas.

Você acabou de voltar de Nova York após passar muito tempo lá. Quais são as principais diferenças de estilo que você nota aqui e lá?

Lá eu andava muito na rua, e uma coisa que sinto falta aqui é ver as pessoas usando as tendências que acabaram de ser desfiladas por todos os lados. E gosto muito disso, de desfiles, por que a moda me inspira em tudo. Acho que em Nova York as pessoas são um pouco mais ousadas com as tendências e cada pessoa de cada bairro se apropria muito bem disso. Sinto São Paulo com uma moda muito eclética, mas que ainda é um pouco escondida em lugares específicos, e você precisa ir até esse lugar para entender qual é a moda.

O que você sentiu de diferente aqui quando voltou?

Gostei muito de ver todas as transformações culturais que estão acontecendo no centro, com novas galerias, como a Plataforma, a Pivô, a Casa Juisi e novos espaços, como a Balsa e o Red Bull House of Arts. Como moro em Higienópolis, que é bem perto, adoro ir para lá e transitar nesses diferentes lugares, com diferentes tribos.

E quais são suas lojas favoritas por aqui?

Publicidade

Voltei de lá mais básica, com mais roupas pretas e menos consumista, então ainda não fiz muitas compras até agora. Mas adorei a nova loja da Carolina Glidden Gannon, Apartment Store, no Arouche, que tem roupas e acessórios incríveis. Gosto muito da Cartel 011, em Pinheiros, que além das roupas ainda tem coisas lindas de decoração e um ótimo restaurante. E às vezes vou dar uma volta entre as tantas no Bom Retiro, na Rua José Paulino, onde sempre dá para garimpar coisas ótimas. Ah, e dos biquínis, gosto dos da Triya. 

E onde você acha os melhores acessórios?

Adoro as coisas d’A Figurinista, da Teka Brajovic, que era da Lool, e as da Amoreira, na Rua dos Macunis, que tem joias incríveis e também coisas fofas de criança e de decoração. Já os óculos de sol, gosto de marcas específicas, Oliver Peoples, que vende em algumas óticas em São Paulo e da italiana Illisteva.

Qual o seu cabeleireiro?

Há anos vou ao Cassolari’s, na Vila Olímpia, e lá corto com o Marcos Cassolari. 

Onde você costuma comprar sapatos?

Gosto das coisas da Dani Cury, da Sept.is, que tem uma loja do lado da Galeria Vermelho e do restaurante Sal e da Botti, na Rua Lupércio de Camargo.

Publicidade

Falando de design e decoração, quais as melhores lojas?

Adoro a Loja Teo, em Pinheiros, que tem ótimos móveis modernistas. Tem também a À La Garçonne, que tem boas opções para quem gosta de vintage. E para os mais modernos a Micasa e a Poeira. 

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.